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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Estudantes da UFSM que frequentam o Restaurante Universitário (RU) já percebem algumas alterações no cardápio normal servido no almoço e no jantar. Desde segunda-feira, não é mais distribuída a sobremesa. Outros itens, como o vinagrete e algumas saladas, também deixaram de ser oferecidos, e o RU passou a priorizar opções mais baratas para itens como a carne bovina e algumas saladas. Todas essa medidas, de acordo com o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig, objetivam manter o funcionamento pleno do restaurante para todos os estudantes até o final do ano.
RU da UFSM precisa de R$ 5 milhões para não interromper os serviços
De acordo com Hillig, o orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que inclui o funcionamento do RU, não foi contingenciado. Mas, como a UFSM subsidia refeições para estudantes fora do perfil do Pnaes, foi necessário realocar recursos de outros setores. Por isso, chegou a ser pensada a possibilidade de restringir o restaurante apenas a estudantes com o Benefício Sócio-econômico (BSE).
- Estamos tomando medidas pra reduzir gasto e garantir o funcionamento pleno. Nós ponderamos muito essa possibilidade (de restringir o acesso) mas nossa administração priorizou o funcionamento do RU e a manutenção da assistência estudantil - esclarece o pró-reitor.
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Com as medidas, a ideia é reduzir em cerca de 10% o custo de funcionamento do restaurante. Em agosto, a UFSM já havia cortado a oferta de suco nos restaurantes. Outras medidas estão em vigor na instituição para reduzir gastos, como o racionamento de energia e o fechamento de algumas entradas secundárias nos finais de semana.
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Por ano, são servidas 2 milhões de refeições à comunidade universitária (alunos, professores e servidores) e cerca de 9 mil refeições (sendo seis mil almoços) por dia, nos três restaurantes. Os estudantes com BSE representam 50% dos usuários dos RUs. Já os demais que não contam com o auxílio pagam R$ 2,50 - a universidade subsidia em 60% o valor do almoço. Já quem é servidor paga R$ 9,70.
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No início do ano, a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis tinha um orçamento de R$ 25 milhões. Até o começo de outubro, foram utilizados R$ 20 milhões em bolsas e auxílios (transporte e material pedagógico) para 4,3 mil alunos com BSE.
* colaborou Felipe Backes